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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dimensão


Eu escrevo nesse momento, para mim. Preciso tanto me escrever, tanto me falar. As vezes me pego numa distância tão grande de mim mesma, que decidi nesse instante dar um basta nessa situação. Eu quero sentir mais o que eu sinto, eu quero amar mais o que eu amo, eu quero ser mais o que eu sou. O tempo, inimigo e amigo número 1 da vida que me foi proporcionada, além de alguns sentimentos como o egoísmo que as vezes me cega. Lembrei-me nesse instante de uma parte de um livro chamado Um só caminho, do Ubiraci de Souza Leal, que fala sobre a Quarta dimensão: " Fisicamente falando, a quarta dimensão, em nossa época se explica pela teoria da relatividade de Albert Einstein. É o Espaço que pela ação do efeito gravitacional dos corpos celestes exixtentes, sofre distorções e essas distorções obedecem a um equacionamento que tem o fator tempo como componente. Ainda que as equações formuladas, as experiências realizadas em laboratório e as medições feitas na natureza provem a existência de uma quarta dimensão, este fato é de difícil compreensão e mais difícil percepção.

Dizer que a dimensão do Universo é de espaço-tempo, significa dizer que não se pode ter a noção de espaço, sem associá-la ao tempo e vice-versa. Entretanto, isso é o mesmo que não dizer nada para nós que vivemos na matéria, para nós que nos sensibilizamos pelas três dimensões da matéria, onde as equações e os fenômenos existentes sobre o nosso ponto de vista funcionam perfeitamente bem! Afinal, em que essa verdade afetará a minha vida? Será que eu, para evoluir, terei que compreender as leis da relatividade?

Se considerarmos as coisas simplesmente dentro aspecto matemático da física, evidentemente que não, mas, em termos de percepção dos fatos, tenho dúvidas, pois, se existe uma quarta dimensão, deve existir uma quinta dimensão, uma sexta e assim por diante. Para continuar a minha evolução espiritual eu não posso parar na percepção da matéria.

Pelo menos uma coisa, fisicamente falando, é possível de se entender dentro do conceito de quarta dimensão. Ela tem a ver com energia, está ligada diretamente com a matéria através da equação de E=mc², onde energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado."

Estranho é pensar estar perto da compreensão da quarta dimensão, e lembrar que durante a evolução passei pela compreensão da linha, da superfície, do espaço, ou seja, da primeira, segunda e terceira dimensão, e agora quarta (espaço-tempo) e nem ao menos me dar conta que durante do entendimento de cada dimensão, alguns sentimentos foram gerados conseqüentes de comportamentos do meu nível de percepção, e que estes continuam a a apoderar do meu ser até hoje. Quanto coisa desconheço do meu mundo e espero ansiosamente pela quinta dimensão, que dizem ser o da consciência tando como sentimentos supremos a intuição através da percepção exterior e o amor a nível de percepção interior.


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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Autoconhecimento


Resolvi postar hoje, por causa de um sentimento...


Durante o nosso caminhar pela Vida, aprendemos a viver com os mais variados sentimentos existentes à nossa disposição. Aprendemos a odiar e a gostar das coisas. Aprendemos a desejar e a repelir infinitas ações. A cada passo, os diversos sentimentos vão se modificando em nosso ser. Para uns, o orgulho, a vaidade, o ódio, etc. são como necessidades do bel prazer. Para outros, a humildade, o respeito e o amor são nutrientes necessários à vida.
Na realidade, tudo caminha para o aperfeiçoamento do ser, substituindo os sentimentos negativos pelos mais nobres. Assim, uns detestam e odeiam, outros não gostam e não suportam, outros são indiferentes e toleram, outros gostam e desejam, outros amam e doam. Não são pessoas nascidas e destinadas em cada uma dessas etapas. Mas são todas iguais, transformando seus sentimentos através da luta pessoal, passo a passo, um a um, derramando lágrimas e sorrindo em momentos felizes.
O amor, portanto, parece ser a etapa final da felicidade eterna. Dessa forma, não se pode sentir o pleno amor, sem antes burilar todos os sentimentos existentes nas esferas inferiores do próprio ser humano, quando de seu verdadeiro nascimento, ou seja, quando da sua criação.
Amar é algo sublime. Trata-se de dedicação, humildade, compreensão, trabalho no caminho do bem e da fraternidade e juntamente, não menos importante, a inexistência de todos os sentimentos negativos.
O amor entre duas pessoas não é diferente daquele individual. A única ressalva é a convivência existente no momento. E quanto maior for a capacidade de amar de cada um, maior será a força de união entre elas. União gerada pelo próprio amor mútuo, transformando na felicidade maior e no desejo cada vez maior de prolongar e eternizar no tempo. Esse estágio porém não se faz de um dia para o outro. É uma longa e árdua caminhada. Mas ela existe, independente se a desejamos ou não.
O amor entre dois é como uma orquestra com dezenas de instrumentos, cada qual tendo um papel importante na execução da música. Não há dois instrumentos tocados igualmente, pois há diferenças nos sentimentos de cada músico que passa para a sua melodia. A música bela e sublime deve ser ouvida em toda a sua plenitude de cada instrumento afinado e tocado por cada músico com amor, conforme o sentimento perfeito do compositor. Um único instrumento desafinado é capaz de não gerar a harmonia da beleza total, que somente poderá ser notado por aqueles que já estão no estado superior para poder sentir a presença de um único instrumento desafinado. Outros não notam nem mesmo a falta de muitos instrumentos desafinados e quanto maior for quantidade desses instrumentos, maior será a desarmonia da melodia. Assim, o amor verdadeiro entre duas pessoas, surge com a harmonia dos sentimentos puros entre elas. Isso colocado diante da eternidade, o amor pleno não resulta apenas entre dois, e sim, entre muitos, dependendo da convivência infinita, pois sempre viveremos em comunidade.
Essa analogia não é ainda suficiente, pois a matéria influi em nossa verdadeira compreensão. Mas precisamos afinar todos os nossos instrumentos, ou seja, todos os nossos sentimentos. E são muitos. E para afinar cada um deles, é preciso conhecer e aprender tudo sobre cada um deles e ir afinando-os um a um, passo a passo, e a cada um bem sucedido, o amor vai sendo sentido e ecoado, gerando mais felicidade ao Espírito, até que a felicidade plena e eterna seja alcançada.
Por: Raul Franzolin Neto.

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