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domingo, 26 de abril de 2009

Post cancelado

MEU TCC! Monografia! Preciso me formar!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Qual a diferença entre o santo e o moralista?


hahahahaha... gostei muito dessa pergunta e ainda mais da resposta!
A diferença é que o santo pecou e não quer pecar mais, e o moralista nunca pecou mas morre de vontade de pecar!
O Einstein nada tem a ver com a formulação dessa pergunta, muito menos com a resposta... Eu apenas, além de achar essa foto muito espontânea ( e muito fofinha! hihi), lembrei-me de uma citação dele: “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”
Dá pra refletir...

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domingo, 19 de abril de 2009

"Ser humano é lutar pela plenitude da vida." Frei Betto



Gostaria muito de dividir com vocês um encontro que foi realizado em Belém - Pará no fim de janeiro, pois recebi uma apresentação pelo e-mail e achei fundamental colocar a idéia aqui, pois vai de encontro com muito do que sinto, penso e defendo - O Fórum Social Mundial http://www.fsm2009amazonia.org.br/


Eu estava planejando ir, mas devido o comprometimento com algumas atividades não fui, mas estava lá de coração e principalmente em ideal.


"Ser humano é lutar pela plenitude da vida." Frei Betto

Um outro mundo é possível.

De 27 de janeiro a 1º de fevereiro de 2009, a cidade de Belém, Pará, sediou a nona edição do Fórum Social mundial. Um evento que contou com aproximadamente cem mil inscritos, provindos de mais de 160 países. Representantes de movimentos sociais, de tradições religiosas e espirituais, ONGs, intelectuais solidários, universitários, estudantes, cidadãos do mundo.
A confluência das mais variadas lutas em prol da dignidade humana. Cem mil mentes e corações em busca de caminhos para um outro mundo possível. Um outro mundo possível que comporte os sonhos da menina palestina e da menina brasileira. Um outro mundo possível onde sejam respeitados os direitos básicos da menina africana, da menina peruana e da menina afegã.

E dentre as tantas atividades realizadas durante o Fórum Social estavam as palestras proferidas pelo teólogo, professor e escritor Leonardo Boff ( homem este de extrema sensibilidade que me foi apresentado por dois amigos maravilhosos - minha ex professora de Educação Ambiental e pelo meu querido amigo ex-frei franciscano Wílson Simpa - que me presenteou três livros deste homem maravilhoso: A Oração de São Francisco - Uma mensagem de paz para o mundo atual, Espiritualidade - Um caminho de Transformação, Fundamentalismo - A Globalização e o Futuro da Humanidade).
Num dos encontros, cujo o tema era 'Diálogo com movimentos de Juventude pelo Meio Ambiente", ele se reuniu especificamente com os jovens. Estudantes, universitários, ativistas, sonhadores, em busca de um outro mundo possível. A enorme tenda mostrou-se pequena para abrigar todos os interessados por ouvir as suas palavras. Palavras de sabedoria, palavras de compaixão. E Leonardo Boff, iniciou a sua exposição falando sobre a crise financeira que assola o mundo. US$ 15 trilhões de dólares evaporados em questão de poucos dias, levando consigo imensas corporações, grandes bancos e tradicionais fábricas. E deixando para trás, em meio às frias estatísticas, as demissões em massa, o desemprego, a fome, o desespero, as lágrimas. Uma crise que não assolou a periferia, mas o coração do império. E Leonardo Boff lembrou que as artimanhas sutis do capital procurarão se refazer. Dirão - os economistas, as corporações transnacionais e os detentores do poder - que o capitalismo vive de crises, e que esta é mais uma crise cíclica. E tentarão nos empurrar mais do mesmo, mais consumo, mais conflitos, mais individualismo. Porém, a crise atual é terminal. O desafio não e remediar o que não tem conserto, mas buscar novas alternativas. O sistema atual, regido pelo capital e pelas leis do mercado, que, em sua natureza, é voraz, acumulador, depredador do meio ambiente, criador de desigualdades e sem sentido de solidariedade, atesta a sua própria falência.
Um sitema onde a cada quatro minutos uma pessoa perde a visão em decorrência da carência de vitamina A, declara o seu próprio fracasso. Um sistema onde a cada cinco segundos uma criança com menos de cinco anos morre de fome ou desnutrição atesta sua própria falência. Um sistema que crious desumanos sofrimentos e gritantes desigualdades. O sistema vigente, que tem como pilar um individualismo avassalador, demonstrou-se incapaz de assegurar o bem-estar da humanidade.

Um individualismo que se revela na linguagem cotidiana: O meu emrego, o meu salário, a minha casa, o meu carro, a minha família. Um sistema onde ninguém é levado a construir algo em comum, onde a competição, o acúmulo e a ostentação predominam em detrimento da solidariedade, da caridade e da compaixão. Um sistema onde as crianças aprendem tão cedo a conjugar o verbo COMPRAR, mas que desconhecem o que seja COMPARTILHAR.
Um sistema que incentiva o consumismo inconsequente e desenfreado, e que tanto cultua os bens materiais. uma cultura que dissemina compulsão e consumismo, que associa o produto a um conceito de felicidade. Um sistema que desconhece o amor, a caridade e a compaixão, e que se fez cego e surdo para o apelo do excluído, do necessitado.
O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Um sistema que por longas décadas alega não possuir recursos para promover a educação, a saúde e para aplacar a fome mundial, mas que tanto fasta com guerras, conflitos e com a indústria bélica, e que se mostra capaz de mobilizar em poucas horas três trilhões de dólares para socorrer bancos, montadores e corretoras, atesta seu próprio fracasso terminal.
Como foi que permitimos chegar a esse ponto? Quanto tempo ainda haverá de passar até que resgatemos a nossa humanidade perdida? Um punhado de farinha e água para enganar a fome, acrescido, nos dias de sorte, de um pouco de sal.
Além da crise financeira, no deparamos também com a crise ambiental. A falta de solidariedade que impera nossas relações sociais. E a falta de solidariedade com a Natureza. A ânsia pelo crescimento econômico, aliada ao consumismo compulsivo, resultou na dilapidação sem precedentes da Natureza. O atual modelo econômico fracassou contra a própria humanidade e contra o planeta. O bem-estar de todos e a preservação da Terra são sacrificados ao lucro de poucos. O consumo inconsequente aumentou o desperdício, a produção de lixo e os impactos ambientais. E poluímos mares e rios.
O desenvolvimento técnico-científico, dissociado da consciência ecológica, fez com que saqueássemos os recursos naturais numa escala sem precedentes. e a ruptura entre o trabalho e o cuidado fez com que o afã desmedido de produção se revertesse na ânsia incontida de dominação das forças da natureza. Os limites do capitalismo são os limites, tanto da Terra quanto do capitalismo. Já não mais podemos prosseguir com a perversa lógica do capital, baseada no acúmulo e no desperdício: "Quem não tem quer; quem tem quer mais; quem tem mais diz que nunca é suficiente". A lógica do capital que tanto incentiva o supérfluo, a ostentação e o desperdício. os atuais padrões de extração, produção e consumo, mostraram-se insustentáveis, além da capacidade de reposição e regenaração do planeta. A Terra está dando sinais inequívocos de que já não aguenta mais. Sinais como a escassez de água potável, e o aquecimento global. Sinais como as mudanças climáticas, que já começaram a afligir crescentes parcelas da população ao redor do planeta. A terra é um planeta pequeno, velho e limitado que não suporta um projeto de exploração ilimitada.
As crises financeira, climática, energética e outras, - todas elas nos remetem a crise do paradigma dominante. Precisamos de um novo paradigma de civilização porque o atual chegou ao seu fim e exauriu suas possibilidades. Projeções feitas por pesquisadores e cientista ambientais mostram que, se o consumo continuar no ritmo atual, em 2050 precisaremos de dois planetas Terra.
Qual o mundo que iremos deixar para as próximas gerações? Cultivar a solidariedade intergeracional, para com os que virão depois de nós. Eles também precisam satisfazer suas necessidades e habitar um planeta minimamente saudável. Buscar novos valores. Alimentar novas esperanças. Novos rumos e novos paradigmas. A interculturalidade, - o diálogo entre o chamado saber ocidental e o saber tradicional, milenar, a cosmovisão indígena. As tradições dos povos nativos falam do ser humano como jardineiro. Conforme ensinam tais tradições, o ser humano deve cultivar a Terra com cuidado e senso de justiça e estética. A proteção da vitalidade, diveridade e beleza da Terra é nosso dever sagrado. Devemos lançar um novo olhar sobre a realidade, adotar um novo paradigma de relacionamento com todos os seres.
O universo caminhou 15 milhões de anos para produzir o planeta que habitamos, essa admirável obra que nós, seres humanos, recebemos como herança, para cuidar como jardineiros, e preservar como guardiões fiéis. Somos todos interdependentes uns dos outros, coexistimos no mesmo cosmos e na mesma natureza.
Uma mesma fonte alimentadora, misteriosa e inominável, sustenta e confere vida a tudo que existe. O mesmo Sopro permeia toda a existência. A vida é milagre tão belo quanto curto, que deve ser cultivado como as flores mais belas. Como nunca antes na história o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Promover a ecologia do cuidado, que zela pelos interesses de toda a comunidade de vida. Coexistir com respeito, cooperação e harmonia com os demais moradores deste planeta, - animais, vegetais, seres humanos. A interculturalidade, o encontro com outras tradições, outras culturas, enriquece a nossa visão do mundo e da vida. Ter olhos para os que são diferentes. Ter ouvidos para a voz, as suas melodias, canções, histórias.
Habitamos todos uma Casa comum. Temos uma origem comum, certamente, um destino comum. As tantas flores, com suas cores e formas distintas. Diferenças superficiais, pois a terra que as nutre é uma. Um único Sopro as anima, conferindo-lhes significado, sentido e vida. O desafio do tempo presente é o de resgatar as utopias esquecidas, reescrever o noso sonho comum. Um único Sopro, uma única alma, uma mesma esperança. E em meio a agitada rotina da vida moderna, encontrar tempo para refletir sobre perguntas metafísicas. Ter ouvidos para a voz que fala em nós, que nos convosa a prática do bem e que diante de uma noite estrelada nos pergunta: "Quem sustenta e se esconde atrás daquelas estrelas?" A voz que, quando diante de um recém nascido, com respeito e admiração pergunta: "Quem foi que produziu essa vida?..." " Onde é que, no olhar da criança, começa o céu e acaba a terra?"
Pra terminar, segundo a sensibilidade de Albert Einstein que na minha opinião explica parte do paradigma dominante na sociedade atual enfatizado por Leonado Boff em sua explanação e conclui a humilde citação de Frei Betto no título deste post: "o ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos,como algo separado do resto do universo numa espécie de ilusão de óptica de sua consciência. e essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos a ao afeto apenas pelas pessoas mais próximas.Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão ampliando nosso circulo de compaixão para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá atingir completamente este objetivo mas, lutar pela sua realização, já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior."

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domingo, 5 de abril de 2009

"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!". Mário Quintana


Muitas vezes, durante os meus 23 anos, 1 mês e 10 dias dessa vida, deixei passar alguns acontecimentos sem achar que eram importantes. Indiferença? Desatenção? Pode ser. Mas de alguns anos pra cá, mais precisamente 4 anos e alguns meses, instalei por orientação de amigos, um sininho ( que mais parece uma sirene) no meu consciente que me chama a atenção quando percebe que estou dormindo diante de todos os aspectos da vida. E percebi que mesmo quando o sino falha, o meu inconsciente me revela. Engraçado é que quando eu era mais nova, na adolescência eu tinha mania de acordar e anotar meus sonhos num caderninho (aprendi com minha amiga Milena) e hoje vejo que quando pego esse caderninho, e leio um sonho que posso ter tido há 7 anos atrás, todas as imagens, todo o sonho aparece bem nítido na minha mente. É incrível! Porque geralmente os sonhos que temos, muitas vezes não lembramos, ou se por ventura lembramos, esquecemos quando começamos a fazer alguma outra atividade. Talvez pelo fato de ter feito essas anotações, atualmente tudo (nem tudo claro, modo de falar só) que passa despercebido pelo meu consciente é revelado pelo meu inconsciente através dos sonhos. Existem dias que acordo com turbilhões de sentimentos que não entendo, e de repente quando paro para prestar a atenção vejo que era algo que eu devia ter me atentado e passou totalmente despercebido.

Mas o que isso tem a ver com a citação de Mário Quintana no título dessa postagem?
É que devido alguns acontecimentos do fim de semana, no sábado antes de dormir precisava falar ao coração de um amigo. E quando eu escrevia um pequeno bilhete direcionado a esse amigo (muito breve e simples, pois era tarde e no outro dia eu acoradaria às 7:00 am), eu tentava registrar a minha necessidade de que ele providenciasse uma abertura para que eu expressasse o que se passava dentro de mim. Mesmo ele não sabendo 1/10 do que havia no meu coração naquele momento, ele era a única pessoa que eu deveria falar. Eu estava com muitos sentimentos e pensamentos para os quais o meu sino estava tocando.
Eu acredito muito que quando há sintonia, há sincronia e estávamos e estamos sempre sintonizados. Dito e feito, o domingo foi cheio mas sobrou aquele último momento do dia em que eu o perguntei se eu podia passar em sua casa para dar-lhe um abraço. E meu amigo sempre com um sorriso feito de sol me presenteou com a oportunidade de abrir o meu coração.

E a partir disso, meu amigo através de sua sensibilidade, apresentou-me dois poemas que de acordo com a citação de Mário Quintana: "Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!", me fizeram perceber que para mim naquele momento eram os dois melhores poemas do mundo, pois leram a minha alma. Que todos possam mergulhar profundamente nesse mundo mágico que temos dentro nós!

Ditoso seja aquele que somente
Se queixa de amorosas esquivanças;
Pois por elas não perde as esperanças
De poder nalgum tempo ser contente.
Ditoso seja quem, estando ausente,
Não sente mais que a pena das lembranças;
Porque, inda que se tema de mudanças,
Menos se teme a dor quando se sente.
Ditoso seja, enfim, qualquer estado,
Onde enganos, desprezos e insenção
Trazem o coraçao atormentado.
Mas triste quem se sente magoado
De erros em que não pode haver perdão,
Sem ficar na alma a magoa do pecado.

Camões


Da mata no seio umbroso,
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.
Nasce humilde, e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d'água, tão fino,
Que desliza sem rumor.
Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre burburinho.
Agora o sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.
Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.
Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.
E corre, galopa. cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, larga o seio,
Cava a terra, o campo alaga...
Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai, finalmente,
No seio vasto do mar...
Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!
A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.
Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos...
Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão...
E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é providência da terra:
Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a Vida, e serve o Amor!

Olavo Bilac

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vontade de escrever...


É, sempre me dá vontade de dividir pensamentos, mesmo que sejam dos mais simples.


Ultimamente eu estava muito poeta, escrevendo ( aliás tentando) sonetos, inspiradíssima! Eu tenho algumas teorias que explicam essa fase poeta na qual estou passando mas nenhuma é tão consistente quanto ao fato de eu ter ganhado um presente no meu aniversário.


Darin, um amigo que neste instante se encontra em São Francisco - USA, me enviou uma coleção de poemas do Federico García Lorca por sua paixão - Federico García Lorca - Collected Poems - A Bilingual Edition. E eu pequenina "nesse mundo de meu Deus", estava ensaiando ler esse presente com o coração muito aberto, afinal, o meu amigo Darin, toda vez que fala sobre Lorca, transparece lágrimas em seus olhos, extrema emoção. Também, poemas escritos por um homem que foi considerado mais perigoso com uma caneta do que com uma arma é realmente de se emocionar! Sí Lorca!


Mas então, agora pouco decidi dar uma olhada nessa coleção e quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa extremamente "viajante". Vou explicar por que. Abri numa página com o título: "Viñetas flamencas - Flamenco Vignettes", e então vários poemas que o Lorca escreveu sobre o flamenco e suas personalidades estavam lá. Pessoas como Silverio Franconetti, Juan Breva... Curiosa que sou, comecei a procurar sobre esses, sobre Café Cantante, entre outros e de repente eu já estava lendo sobre ciganos e sua cultura, assistindo vídeos de música flamenca e assim foi. Mas o que passa é que ao ler o que Lorca escrevia eu comecei a pensar o tanto de "coisas" que se passavam em sua mente no momento em que ele escrevia aquele poema (Retrato de Silverio Franconetti) pois nos momentos em que eu me sentia inspirada, para escrever um verso que seja, 1.000.000.000.000 de "coisas" passavam na minha cabeça, 1.000.000... de palavras se passavam em busca de uma rima, e de repente eu conseguia construir um poeminha pra uma amiga. O prazer que eu senti em tentar desvendar o que Lorca estava pensando no instante que ele escrevia, pode ser associado com o prazer daquele que busca entender simbologias, ou desenhos, ou sejá lá o que for que expressa sentimentos e te dá um mundo vasto a ser explorado. É a mesma coisa que se nesse instante ao invés de escrever o que estou escrevendo agora, eu fizesse um poema, ou desenhasse, ou pintasse, ou expressasse de qualquer outra forma... e alguem tentasse explorar aquilo que está por trás do que escrevi e a verdade fundamental estivesse fundamentada na minha mente. Queria saber quem seria a pessoa que chegaria mais próxima desse texto que acabo de escrever. Mas o mais mágico de tudo isso é que mesmo escrevendo através da minha verdade, o leitor, iria explorar o poema através do seu próprio mundo, da sua própria verdade, da sua própria perspectiva ou melhor do seu próprio ponto de vista. Então eu posso dizer que o prazer que eu senti desvendando Lorca, é o prazer que eu sinto em descobrir o meu próprio mundo.
Agora indo um pouco mais longe que na verdade é tão perto ao mesmo tempo, em se tratando de tudo ou nada, tudo é nada e nada é tudo, imagina tentar sentir esse "mundo de meu Deus". Quanta ousadia para uma pequenina... Mas imagina "O Criador" ou " Os Criadores" desse planeta Terra, dessa galáxia, e assim vai. Com todo respeito, quem quer seja, o que quer que seja, que esteja criando a todo momento, merece muito o meu respeito. E o mais incrível é que eu sou parte de tudo isso. Nós todos somos. Interligados? Conectados? Interdependentes? Irmãos? Cada um no seu devido lugar fazendo a sua parte. Se nós descobrirmos o nosso próprio mundo interior, estaremos aptos para conviver com outros mundos interiores e perceberemos a grandeza do mundo exterior que vivemos. Por que não assumir o nosso papel? Até uma célula é arte. Eu sou um conjunto de células! Olhe-se no espelho e perceba: você é uma obra de arte! É só se permitir.
E pra terminar eu deixo um trecho de uma música que partindo dessa pespectiva tem sentido: "Quando Deus te desenhou, ele estava namorando na beira do mar.." Quem sabe ele não estava mesmo? hehe... Um pouco difícil mas no mínimo ou no máximo, prefiro acreditar no máximo, ele estava inspirado.



Então é neste instante é que declaro por aberto o meu pequenino, fabuloso e relativo blog. Ah, o nome do blog foi a primeira coisa que veio na minha cabeça na hora de criar o blog. Que os psicólogos não tentem me analisar a partir disso, porque é relativo ou não.
Agora vou mimi. Como na noite anterior, e a anterior, irei até o meu quarto, pegarei o meu travesseiro e levarei até o quarto da minha mamãe.

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