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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"As palavras só tem sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos." Rubem Alves





Meus caros, encontrei um acervo com obras relevantes de um dos períodos mais produtivos da minha vida: a infância.

A infância certamente é um período produtivo para todos. Como Rubem Alves havia dito, as crianças têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal. "Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem."

E tudo que somos hoje é resultado do que fomos ontem. E o nosso ontem infantil foi construído com a ajuda de um guia, de alguém com mais experiência que também um dia foi criança e teve a ajuda de outro guia na construção de seu mundo interior e assim sucessivamente. Todo o mundo foi nenê, desde o considerado criminoso até o ganhador do prêmio Nobel da Paz! Crianças com tendências, e necessidades de educação, cidadãos do mundo. "Educar é mostrar a vida a quem não a viu. O educador diz: "Veja!" - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente. E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria - que é a razão pela qual vivemos. A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente. A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido." Ficamos mais ricos interiormente a partir da expansão do nosso mundo interior através das belezas e também das misérias, conhecendo o nosso mundo. E interessante é fazer um paralelo com o conhecimento de si mesmo. Quando vamos nos conhecendo, ficamos mais pacíficos e conseguimos reconhecer a nós mesmos no próximo. Vêmos nossas virtudes, e nossos defeitos. Passamos a compreender mais. Nossos relaciomentos melhoram, pois nos tornamos mais compreensíveis, afinal, vêmos no próximo pessoas como nós mesmos. E a partir de relacionamentos melhores, haverá mais harmonia. E essa harmonia nos torna mais sensíveis tanto às belezas quanto às misérias do mundo. Assim conquistamos novamente a criança interior, a criança sensível com olhos encantados com a capacidade de se assombrar diante do banal.

"Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver." Rubem Alves.

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domingo, 24 de janeiro de 2010

Seleção de textos


Estou aproveitando esse início de ano para organizar minhas coisas e eis que surge uma idéia. Estava organizando provas antigas de escola, faculdade, materiais e tenho me dado conta hoje de quanta riqueza eu tive, e as vezes por falta de tempo e interesse (+ falta de interesse) não considerei esse material a fundo. Então, a partir desse pressuposto, postarei uma série de textos e temas selecionados antigos desse material que tenho aqui tanto para gerar uma série de reflexões quanto para aproveitá-los de uma maneira mais profunda.



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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O universo está te esperando



"Às vezes me pergunto como pôde ter acontecido de eu ter sido o único a desenvolver a Teoria da Relatividade. A razão, creio eu, é que um adulto normal nunca pára para pensar sobre problemas de espaço e tempo. Isso são coisas que ele pensou quando criança. Mas o meu desenvolvimento intelectual foi retardado, motivo pelo qual comecei a questionar sobre o espaço e tempo somente quando já era adulto. Naturalmente, pude ir muito mais fundo no problema do que uma criança com suas habilidades normais." Albert Einstein


As pessoas são extremamente diferentes umas das outras, e o mais difícil é conviver em sociedade quando esses extremos se chocam, porque as pessoas insistem em ser o que elas são e não o que queremos que elas sejam. Pensei sobre isso agora, quando li essa frase de Einstein sobre a grandeza que foi ele ter tido um desenvolvimento intelectual retardado e poder viver um conflito infantil o qual começou a questionar sobre o espaço e tempo quando era adulto, sendo que um adulto normal não pensaria sobre esses "problemas". Naturalmente, ele pôde ir muito mais fundo no problema que uma criança com suas habilidades normais.


Todos que fogem dos padrões "normais" de pessoas, sempre são criticados por essa ou aquela atitude e infelizmente para agradar, acabam abafando suas qualidades ou defeitos e assim sendo indiferentes, podem deixar de lado uma grande contribuição intelectual para o mundo, como é o caso de Einstein. Quem sabe, não é por fatores sentimentais e emocionais que não aproveitamos todo potencial que nosso cérebro possui? A psicossomática está aí, GRITANDO! Existe um livro excelente da Dra Alice Miller, doutora em psicologia, sociologia e filosofia, que é o "O Drama da Criança Bem Dotada", que refere-se a todos nós e expõe como somos desviados desde a infância de nossa natureza sensível por um processo educativo caduco, alienante e repressivo. Na verdade, para ela nascemos com essa sensibilidade e com a possibilidade de uma vida emocional equilibrada, mas, somos obrigados e manipulados - consciente ou inconscientemente - para satisfazer exigências explícitas de nossos pais e educadores e, assim, nos sentir merecedores desse amor. Miller ressalta: “não podemos mudar em nada nosso passado, não podemos desfazer os males que nos foram imputados na infância. Mas, podemos nos mudar, ‘consertar’, reconquistar nossa integridade perdida”. Portanto, o objetivo da terapia não é tentar corrigir ou manipular o drama do paciente, e sim possibilitar-lhe a oportunidade de confronto emocional e diálogo interno dessa história infantil, libertando-se através do luto.

Ninguém tem que ter medo de ser o que se é para agradar. Esse é um fato comum e gritante na adolescência. Abolir o medo, ser quem você é, é respeitar a si mesmo, é amar-se. Conflitos, sofrimentos, reflexões são trabalhos constantes que os seres humanos estão aptos a superar. Não está na moda da auto-suficiência mas é a realidade. Os heróis são aqueles que conseguiram vencer a dor no estômago, aceitaram-se e foram até o fim não se importando com críticas, com a solidão muitas vezes presente, mas enfrentaram o desânimo e buscaram estímulo naquilo que lhes trazia paz. (Música).Todo o Universo espera por você! "Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito..." Shakespeare, Hamlet, Ato2, Cena 2 " Hamlet talvez quisesse dizer que, embora nós, seres humanos, sejamos muito limitados fisicamente, nossas mentes estão livres para explorar todo o universo e para avançar audaciosamente para onde até mesmo Jornada nas estrelas teme seguir - se os maus sonhos permitirem".


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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Hotel Ruanda


Filme sensacional e sensível que mostra muito bem os conflitos raciais internos da Ruanda (Hutus x Tutsis) e externos desse país constituinte da África com o mundo (o descaso das grandes potências com a população humana da África).
Deixo abaixo um vídeo e a letra da música tema desse filme. Para refletir =)





A Million Voices - Ruanda's Soundtrack (Clique aqui para ver o vídeo)

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Ni dyar'izuba, Rizagaruga, Hejuru yadju,
Nduzaricyeza ricyeza.

[ When will the sun rise again?
Who will reveal it us again? ]
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Rwanda, Rwanda,
Yeah Rwanda, Rwanda.

They said: 'Many are called and few are chosen,'
But I wish some wasn't chosen
for the blood spilling of Rwanda.

They said: 'Meshach Eshach and Abednego,
Drowned in the fire but you never get burned,'
but I wish that I didn't get burned in Rwanda.

They said: 'The man is judged according to his works,'
so tell me Africa, what's your worth?

There's no money, no diamonds, no fortunes
on this planet that can replace Rwanda…

Rwanda Rwanda

Yeah, Rwanda Rwanda

These are the cry of the children

Rwanda Rwanda

Anybody hear my cry?

If America, is the United States of America,
Then why can't Africa, be the United States of Africa?

And if England, is the United Kingdom,
Then why can't Africa unite all the kingdoms
and become United Kingdom of Africa?

Rwanda Rwanda, Rwanda Rwanda
Yeah, yeah.

These are the cries of the children, yeah.

Can anybody out there hear our cries?

Yeah, heavens cry ... Jesus cry.

Lord, did you hear us calling you?
Yeah, Rwanda Rwanda,

Lord, did you hear us calling?
Can you do something in Rwanda?

Rwanda Rwanda, Rwanda Rwanda

I'm talkin' 'bout Jesus; talkin' 'bout Rwanda Rwanda Rwanda

Talkin' 'bout … talk'n 'bout ... talk'n 'bout ... talk'n 'bout....
I wanna play my guitar for Rwanda..

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Nosso mundo para amar...




Um estudo do Program das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre as 22 nações da Liga Árabe, diz que a soma de seus habitantes é igual a 280 milhões, um pouco mais que os Estados Unidos. O PIB ( Produto Interno Bruto) de todos esses países arábes juntos é de US$ 531 bilhões, menor que o da Espanha com uma população de 40 milhões. A estagnação econômica árabe só perde para a África Subsaariana.
Para os pesquisadores da ONU, há três grandes déficits que mantém o mundo árabe aquém de seu potencial econômico e humano: liberdade, igualdade para as mulheres e conhecimento. Nenhum país arábe é uma verdadeira democracia.
Agora vem o mais triste, a utilização das capacidades da mulher no mundo árabe é a menor do mundo segundo o PNUD. "Toda a sociedade sofre quando a metade de seu potencial produtivo é asfixiada", afirma o estudo. As mulheres mantidas a distância da participação política e com menor acesso a educação, têm pouca chance de mudar o quadro. Cerca de 50% da população feminina árabe é analfabeta, indica duas vezes maior que entre os homens. Outro grave empecilho ao desenvolvimento é a falta de investimento em pesquisa e o acesso restrito à tecnologia.
Esses estudos sempre me tocam pois tenho conceitos sólidos de que a realização plena do potencial humano de cada indivíduo, dotado de um dom único, é resultado do seu bem-estar físico, emocional, intelectual e espiritual, e que esses quatro aspectos da existência estão sempre na dependência de coisas externas.
Sejamos caridosos com nossos irmãos árabes, eles precisam muito de nossas vibrações, dos nossos melhores sentimentos e energias, para que possam enxergar um pouco mais.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dimensão


Eu escrevo nesse momento, para mim. Preciso tanto me escrever, tanto me falar. As vezes me pego numa distância tão grande de mim mesma, que decidi nesse instante dar um basta nessa situação. Eu quero sentir mais o que eu sinto, eu quero amar mais o que eu amo, eu quero ser mais o que eu sou. O tempo, inimigo e amigo número 1 da vida que me foi proporcionada, além de alguns sentimentos como o egoísmo que as vezes me cega. Lembrei-me nesse instante de uma parte de um livro chamado Um só caminho, do Ubiraci de Souza Leal, que fala sobre a Quarta dimensão: " Fisicamente falando, a quarta dimensão, em nossa época se explica pela teoria da relatividade de Albert Einstein. É o Espaço que pela ação do efeito gravitacional dos corpos celestes exixtentes, sofre distorções e essas distorções obedecem a um equacionamento que tem o fator tempo como componente. Ainda que as equações formuladas, as experiências realizadas em laboratório e as medições feitas na natureza provem a existência de uma quarta dimensão, este fato é de difícil compreensão e mais difícil percepção.

Dizer que a dimensão do Universo é de espaço-tempo, significa dizer que não se pode ter a noção de espaço, sem associá-la ao tempo e vice-versa. Entretanto, isso é o mesmo que não dizer nada para nós que vivemos na matéria, para nós que nos sensibilizamos pelas três dimensões da matéria, onde as equações e os fenômenos existentes sobre o nosso ponto de vista funcionam perfeitamente bem! Afinal, em que essa verdade afetará a minha vida? Será que eu, para evoluir, terei que compreender as leis da relatividade?

Se considerarmos as coisas simplesmente dentro aspecto matemático da física, evidentemente que não, mas, em termos de percepção dos fatos, tenho dúvidas, pois, se existe uma quarta dimensão, deve existir uma quinta dimensão, uma sexta e assim por diante. Para continuar a minha evolução espiritual eu não posso parar na percepção da matéria.

Pelo menos uma coisa, fisicamente falando, é possível de se entender dentro do conceito de quarta dimensão. Ela tem a ver com energia, está ligada diretamente com a matéria através da equação de E=mc², onde energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado."

Estranho é pensar estar perto da compreensão da quarta dimensão, e lembrar que durante a evolução passei pela compreensão da linha, da superfície, do espaço, ou seja, da primeira, segunda e terceira dimensão, e agora quarta (espaço-tempo) e nem ao menos me dar conta que durante do entendimento de cada dimensão, alguns sentimentos foram gerados conseqüentes de comportamentos do meu nível de percepção, e que estes continuam a a apoderar do meu ser até hoje. Quanto coisa desconheço do meu mundo e espero ansiosamente pela quinta dimensão, que dizem ser o da consciência tando como sentimentos supremos a intuição através da percepção exterior e o amor a nível de percepção interior.


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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Autoconhecimento


Resolvi postar hoje, por causa de um sentimento...


Durante o nosso caminhar pela Vida, aprendemos a viver com os mais variados sentimentos existentes à nossa disposição. Aprendemos a odiar e a gostar das coisas. Aprendemos a desejar e a repelir infinitas ações. A cada passo, os diversos sentimentos vão se modificando em nosso ser. Para uns, o orgulho, a vaidade, o ódio, etc. são como necessidades do bel prazer. Para outros, a humildade, o respeito e o amor são nutrientes necessários à vida.
Na realidade, tudo caminha para o aperfeiçoamento do ser, substituindo os sentimentos negativos pelos mais nobres. Assim, uns detestam e odeiam, outros não gostam e não suportam, outros são indiferentes e toleram, outros gostam e desejam, outros amam e doam. Não são pessoas nascidas e destinadas em cada uma dessas etapas. Mas são todas iguais, transformando seus sentimentos através da luta pessoal, passo a passo, um a um, derramando lágrimas e sorrindo em momentos felizes.
O amor, portanto, parece ser a etapa final da felicidade eterna. Dessa forma, não se pode sentir o pleno amor, sem antes burilar todos os sentimentos existentes nas esferas inferiores do próprio ser humano, quando de seu verdadeiro nascimento, ou seja, quando da sua criação.
Amar é algo sublime. Trata-se de dedicação, humildade, compreensão, trabalho no caminho do bem e da fraternidade e juntamente, não menos importante, a inexistência de todos os sentimentos negativos.
O amor entre duas pessoas não é diferente daquele individual. A única ressalva é a convivência existente no momento. E quanto maior for a capacidade de amar de cada um, maior será a força de união entre elas. União gerada pelo próprio amor mútuo, transformando na felicidade maior e no desejo cada vez maior de prolongar e eternizar no tempo. Esse estágio porém não se faz de um dia para o outro. É uma longa e árdua caminhada. Mas ela existe, independente se a desejamos ou não.
O amor entre dois é como uma orquestra com dezenas de instrumentos, cada qual tendo um papel importante na execução da música. Não há dois instrumentos tocados igualmente, pois há diferenças nos sentimentos de cada músico que passa para a sua melodia. A música bela e sublime deve ser ouvida em toda a sua plenitude de cada instrumento afinado e tocado por cada músico com amor, conforme o sentimento perfeito do compositor. Um único instrumento desafinado é capaz de não gerar a harmonia da beleza total, que somente poderá ser notado por aqueles que já estão no estado superior para poder sentir a presença de um único instrumento desafinado. Outros não notam nem mesmo a falta de muitos instrumentos desafinados e quanto maior for quantidade desses instrumentos, maior será a desarmonia da melodia. Assim, o amor verdadeiro entre duas pessoas, surge com a harmonia dos sentimentos puros entre elas. Isso colocado diante da eternidade, o amor pleno não resulta apenas entre dois, e sim, entre muitos, dependendo da convivência infinita, pois sempre viveremos em comunidade.
Essa analogia não é ainda suficiente, pois a matéria influi em nossa verdadeira compreensão. Mas precisamos afinar todos os nossos instrumentos, ou seja, todos os nossos sentimentos. E são muitos. E para afinar cada um deles, é preciso conhecer e aprender tudo sobre cada um deles e ir afinando-os um a um, passo a passo, e a cada um bem sucedido, o amor vai sendo sentido e ecoado, gerando mais felicidade ao Espírito, até que a felicidade plena e eterna seja alcançada.
Por: Raul Franzolin Neto.

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